É importante em democracia haver uma oposição forte, coesa e que apresente alternativas. Sobretudo em situações em que o neo-liberalismo impera e as bases do país são abandonadas em favor de BPNs e afins.
O problema em Portugal neste momento é que uma oposição forte, coesa e que apresente alternativas não existe. Sejamos sérios: o PCP vive num mundo que não existe e o BE, qual Cérbero dos tempos modernos, anda por aí aos caídos. E depois temos o PS. Com o Seguro que de seguro pouco tem.
As coisas são como são, e a alternativa aos senhores que estão no poder só poderá ser o PS. Mas para isso, tem que se encontrar. A vários níveis. Tem que ter um discurso constante sobre o que pensa, com um líder que reúna consensos e que transpire carisma. Tem que ter as bases reunidas para que se possa impôr como uma alternativa. E tem que deitar para fora do Rato todas as alternativas que tem para oferecer a estas políticas de abandono das massas.
Basicamente, a estratégia do Costa é não fragilizar o PS em demasia. Porque isso custaria mais ao país do que a bolinha baixa do Seguro, mas esse mesmo Costa não deixará de agarrar a oportunidade se o Seguro der para o torto.
A questão é: não seria melhor ele dar para o torto de uma vez por todas?
E mais uma coisa: o socratismo já lá vai. Foi chão que já deu uvas. E não vale a pena culpabilizar o refugiado parisiense pela situação nefanda do país. Essa situação é bem mais profunda e antiga... Mas o Socas não ajudou muito...
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