Este vídeo anda nas bocas do mundo. Parece prenunciar o fim do mesmo. E eu, coitado, vejo-o e penso "aleluia".
Já debati a questão. Já me foi dito que não é próprio de profissionais. Que as senhoras estão demasiado sensuais e que vendem é outra coisa. Que trata levianamente o objecto que parecem querer vender.
E eu penso "balelas".
E ando a pensar muito, pelos vistos.
Eu olho para o vídeo e vejo umas senhoras bem parecidas. Que até podem ser competentíssimas, vejam bem! E que escolheram uma estratégia arrojada de venda do seu produto.
É que me faz imensa impressão alguém ver uma senhora bem apresentada e pensar logo que é uma marioneta no mundo dos negócios e que é uma tontinha que se deixa objectificar.
"And so what?!", que eu sou moderno e penso até em inglês.
O que lamento é que se ligue profissionalismo a cinzentismo, a bustos necessariamente tapados até ao gargalo e à ausência de holofotes. Que se o faça caber unicamente nos limites do sistema e do que é convencional.
Parece-me que as mulheres são presas por terem cão e por não terem. Sempre e constantemente. Porque se não se chegam à frente, precisam de se emancipar. E depois se se chegam à frente, é preciso serem pias e sossegadinhas e beatas.
Deontologia à parte, se eu precisar dos serviços das senhoras - e tiver guito, que os modelitos não se pagam sozinhos - terei muito prazer em me sentar na mesma sala que uma pessoa elegante.
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