Este governo tão preocupado com os pobrezinhos veio com mais uma ideia peregrina: ter em conta a situação familiar na hora de despedir alguém.
Isto é tudo muito giro, mas como é que se pode atirar uma acha tão subjectiva para a fogueira que é um despedimento? Como é que isto é possível?
Isto é tudo muito giro, mas como é que se pode atirar uma acha tão subjectiva para a fogueira que é um despedimento? Como é que isto é possível?
Para que serve ser competente se, no fim, isso não vale - como tantas outras vezes - para nada?
A política de emprego e de natalidade não pode ser baseada em competição mortal e subjectiva deste nível. Deve, isso sim, ser feita através de uma política de educação a custo baixo, de políticas de licença de maternidade prolongadas e ajustadas às necessidades, de acompanhamento em creches e escolas adaptado aos horários de hoje em dia, de ajudas ao longo da vida das crianças que sejam de facto válidas e construtivas.
A juntar a isto, vai o governo olhar para o IRS de forma a dar ainda mais benefícios às famílias grandes. É de louvar, sim. Sem sarcasmo.
A juntar a isto, vai o governo olhar para o IRS de forma a dar ainda mais benefícios às famílias grandes. É de louvar, sim. Sem sarcasmo.
Mas levará aqui o governo em conta a situação familiar? É que uma família grande a brincar aos pobrezinhos na Comporta é bem diferente de uma família grande a ficar sem emprego com a concessão esperada em Viana do Castelo.
Mas a iluminada direita portuguesa, tão maravilhada com os conceitos bom-cristãos, não deve ir na conversa...
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